O IMPACTO DO (BOM) HUMOR SOBRE O ESTRESSE E A
SAÚDE
Não fumar,
alimentar-se equilibradamente, evitar carnes vermelhas e gordurosas, praticar
exercícios físicos regularmente, dormir número satisfatório de horas, ter a vida
regrada, não cometer exageros e excessos, e outras tantas recomendações
espartanas já está provado: talvez você não viva mais, mas sua vida vai parecer
uma eternidade.
Essa brincadeira
sugere, singelamente, que as atitudes necessárias para um modo de vida
politicamente correto, podem ser medidas que fazem viver mais, mas nem
sempre, melhor. Viver mais, não significa viver melhor, automaticamente, ou
seja, quantidade não é sinônimo de qualidade.
Há alguns anos,
afirmar que existia uma vinculação direta entre o humor e a boa saúde era quase
uma heresia para a ciência. Hoje em dia, a medicina em geral e a psiquiatria, em
particular, estudam muito a importância do bom humor, dos bons sentimentos e da
afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da pessoa. Sobretudo,
na prevenção de doenças e como fator de melhor recuperação de moléstias graves,
entre as quais o câncer.
Patch Adams é o nome
de um filme, protagonizado por Robin Williams, que conta a história de um
estudante de medicina esforçado, de todas as maneiras possíveis, em mostrar a
importância de humanizar a profissão médica, bem como a importância do humor
como meio para atingir o bem-estar dos doentes.